A angústia surge quando a falta (a) falta e não permite que o desejo se sustente. Quando falta o desejo para fazer barragem ao gozo mortífero um sinal de perigo é disparado, ocorre o recalque, e aparece como esse afeto.
Dedução minha: há uma redução do fantasma pela falha no corte (punção) aproximando o sujeito do objeto a, mas um sujeito com risco de ser dasbarrado, de voltar a uma posição de sujeito totalmente submetido ao desejo do Outro.
O fantasma é essencial para manter a distância desse gozo, ao mesmo tempo em que mantém o imaginário da completude e faz o desejo circular.
A angústia é um afeto que não engana e por isso mesmo pode esganar, parar a circulação do ar (ainda que não seja sintoma), apontando que o risco é iminente, resultado da invasão do real no imaginário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário